domingo, 25 de setembro de 2011

OURO PRETO

  1. A cidade em crescimento (visão da periferia) e Núcleo Histórico:

Nenhuma cidade colonial brasileira mantém com tamanha integridade e coerência a sua inteira imagem setecentista. Construções de pedras, adobe e pau-a-pique, igrejas, chafarizes e edifícios públicos conferem grande tipicidade a sua fisionomia.
Ouro Preto é um imenso desafio. Plantada em terreno inóspito e inadequado, na aclividade e na geologia, a cidade é formada, a princípio, por pequenos núcleos representados por arraiais mineradores que se expandem por altiplanos e encostas do canyon do Tripuí. O casario se conurba para sustentar-se no terreno íngreme. E adensa-se em razão do espaço limitado. Hoje, a ocupação incontrolável já sobe as vertentes do Itacolomi e da Serra do Ouro Preto. A topografia permite alcance de visão ampliado, desnudando o entorno paisagístico e impedindo a clássica solução de preservar o núcleo histórico e liberar periferias ou áreas de ocupação mais recente. Excluída a opção por proibições radicais, soluções para o trânsito são difíceis, sobretudo na Praça Tiradentes, atração maior e também rotatória principal. Limitações de estacionamento nas ruas Direita e São José são conquistas recentes da Prefeitura. Mas a cidade continua atraindo população e as periferias crescem, sem opções de desconcentração. 

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